4 aplicações para quem quer começar a investir

4 aplicações para quem quer começar a investir

É comum pensar que os investimentos são possíveis apenas para quem tem bastante dinheiro guardado. Mas você sabia que com R$ 80 já dá para investir em uma aplicação diferente da poupança?

O vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, José Dutra Vieira Sobrinho, indica caminhos para fazer o dinheiro render – e eles vão muito além de cortar gastos e economizar. Confira!

É a aplicação mais popular do país e quase não possui riscos. Afinal, você só perde o seu dinheiro se o banco onde você investiu quebrar.

E mesmo assim, se houver algum problema com o banco, uma instituição chamada Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante o reembolso de até R$ 70 mil para o dono da aplicação. “Outro ponto a favor é que o resgate do dinheiro pode ser feito a qualquer hora, e nenhum imposto é cobrado na operação”, afirma José Dutra. Ou seja, se você depositar o dinheiro hoje e quiser retirá-lo amanhã, sem problemas.

Segundo o vice-presidente da OEB, a poupança é ideal para quem nunca fez nenhuma aplicação, pois é a opção com as regras mais simples.

Os CDBs são títulos de renda fixa, ou seja, você já sabe antecipadamente quanto o seu dinheiro vai render. Nele, o investidor recebe o lucro da aplicação a cada período determinado no contrato.

Quando você compra um CBD, está na verdade emprestando o seu dinheiro para o banco. E, por isso, os juros que o banco paga pelo empréstimo são o rendimento que você vai ter com a aplicação. E esse valor costuma ser maior do que o rendimento da poupança tradicional.

O CDB também é considerado um investimento de baixo risco uma vez que, no caso do banco quebrar, o Fundo Garantidor de Crédito garante o reembolso de até R$ 70 mil.

Mas, nesse caso, você precisa ter mais dinheiro. “Isso porque o CDB não costuma render muito para valores menores”, conta José Dutra. Para investir em CBD, é necessário ter no mínimo R$ 1 mil e não estar com muita pressa, pois o retorno será maior se o dinheiro ficar aplicado por 2 anos. E fique atento: diferentemente da poupança, nessa aplicação há desconto de imposto de renda sobre o dinheiro que render.

Nessa aplicação, você empresta dinheiro para bancos e empresas privadas. Existem duas possibilidades. O investidor escolhe o tipo pré-fixado para saber quanto receberá de dinheiro quando resgatar o investimento ou opta pela modalidade pós-fixada, em que o valor que render só será revelado quando você retirar o dinheiro.

Nessa aplicação, também há desconto de imposto de renda sobre o rendimento, além da cobrança de uma taxa de administração. “Mas se essa taxa for de 1% ou mais ao ano, não aplique!”, alerta Dutra.

Outra opção mais lucrativa do que a poupança é comprar títulos públicos. Nesse caso, você estará emprestando seu dinheiro para o governo. E este valor vai ajudar a financiar projetos na área da educação, saúde, tecnologia, infraestrutura e etc. “É uma aplicação para quem não está com pressa, pois pode render bem a longo prazo”, explica o especialista em finanças.

Esse investimento é considerado sem riscos pelo mercado, uma vez que quem faz o empréstimo é o Governo Federal. Mas também há desconto de imposto de renda sobre o valor arrecadado.

Você pode comprar títulos públicos diretamente no site do Tesouro Direto, e acompanhar o rendimento online. Com R$ 80 já dá para iniciar uma aplicação!